A cerimônia de nomeação aconteceu na última semana com a presença do homenageado e da família, como Andrea e Giovanna, nora e neta. Segundo Arnaldo, que é da Academia Brasileira de Letras, do Conselho Científico do ORT e presidente do CIEE/RJ, o bairro do Méier guarda características únicas e lhe remete a muitas histórias. Ele próprio nasceu no bairro de Pilares, que faz parte do Grande Méier.
Sou da rua Fernão Cardim, onde também morou o jurista Evaristo de Moraes Filho, que se tornou depois meu colega da Academia Brasileira de Letras. Morei na Rua Filgueiras Lima, uma paralela à rua Marechal Bitencourt, onde fica até hoje o Riachuelo Tênis Club e o Clube dos Magnatas, um dos pioneiros do futebol de salão no Rio de Janeiro. No RTC, além de grandes festas e olímpicas maratonas, aprendi a tomar gosto pelo basquetebol. Lá atuavam grandes nomes do nosso esporte, como Ruy de Freitas e Passarinho. Impossível esquecê-los!, relembrou o acadêmico.
Arnaldo acrescentou que a inauguração de um espaço como a Biblioteca Arnaldo Niskier, no bairro, é um benefício não apenas aos alunos da instituição, mas à toda comunidade.
“Dotada de todos os preceitos modernos, inclusive bons livros em quantidade suficiente, a biblioteca é um espaço de incentivo à educação e à cultura”, comenta, parabenizando o filho pelos 28 anos da instituição, hoje com quatro unidades no Rio.
