Quem nunca viveu histórias inusitadas em um bar? No caso de Fael Uchôa, nascido e criado no Méier, os episódios hilários, nos bares do bairro, foram tantos que mereceram virar livro.
Fael é o típico ‘cria do Méier‘. Estudou no Instituto Francisca Paula de Jesus, foi criado na rua Mossoró e era frequentador assíduo das quadras de futebol da região, como: 3º BPM, Furgão, Valim, Caeté e o campo dos bombeiros.
Como todo bom morador do Méier, as amizades não faltavam e as resenhas rolavam soltas, juntas com o copo de cerveja gelada, em um clima de descontração que só quem vive no subúrbio conhece.
Os bares do subúrbio em geral são diferentes. O clima de amizade de infância da rapaziada, a amizade com os garçons, as batucadas, toda uma atmosfera. Vivi 2 anos em Copacabana e em relação aos bares, o clima é diferente demais, diz Rafael.
Entre as muitas histórias do livro, Fael conta sobre um casamento, na Basílica Coração de Maria, que aconteceu no mesmo horário de um importante jogo do Flamengo. Enquanto ocorria a cerimônia, metade dos amigos se dividia entre o bar e a igreja para avisar sobre o placar do jogo aos padrinhos, que estavam agoniados e não podiam sair da celebração.
Quem quiser, também pode acompanhar a poesia de Fael Uchôa, através do Instagram @mar_poesias