Depois de oito discos, dois DVDs, turnês pelo Brasil e pelo mundo, o grupo Casuarina chega a maioridade renovado e com a certeza de que a missão de levantar a bandeira do mais rico tesouro da nossa música popular: o samba.
Gabriel Azevedo (pandeiro e voz), Daniel Montes (violão de 7 cordas), João Fernando (bandolim) e Rafael Freire (cavaquinho), seguem firme nesse propósito. E para isso, nada melhor do que olhar para trás e revisitar um pouco do que construíram nesses 18 anos. Esse é o objetivo do novo trabalho do quarteto carioca, “Casuarina – 18 anos ao vivo”.
O repertório passeia por músicas consagradas, gravadas pelo conjunto ao longo da sua carreira, agora em versões ao vivo, com novas interpretações e roupagens. Tem “Canto de Ossanha”, icônico afro-samba da dupla Baden e Vinicius. “É isso aí” do genial e pouco lembrado Sidney Miller também está presente, assim como “Jornal da Morte”, uma verdadeira crônica de cotidiano, de autoria do compositor Miguel Gustavo.
A nova geração de compositores gravada pelo Casuarina no seu último trabalho – +100 – lançado pela Biscoito Fino em 2017, também marca presença nessa nova empreitada do grupo carioca. Estão lá “Falangeiro de Ogum” (Leandro Fregonesi e Raul Di Caprio), “Embira” (Cade e Raul Di Caprio) e “Um samba de saudade” (Chico Alves e Toninho Geraes). Completam essa lista os sambas “Disritmia” (Martinho da Vila), “Falso Moralista” (Nelson Sargento), “Certidão” (João Fernando e João Cavalcanti) e a única canção que ainda não havia sido gravada anteriormente pelo grupo, o lindo samba canção “Meu apelo”, de autoria do grande Wilson Moreira, referência maior do Casuarina e falecido em 2018.
O trabalho foi gravado, ao vivo, em um sobrado centenário onde funcionou o famoso Dancing Eldorado, que foi uma das primeiras casas responsáveis pelo processo de revitalização da área do chamado Rio Antigo, onde o grupo Casuarina foi residente durante muitos anos.
Serviço
Casuarina
Data: 27/03 (sexta-feira), às 21h
Local: teatro Imperator
Ingressos: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)