A ideia começou há um ano atrás, quando Marcos Ribeiro junto com Carlos Wagner, César Lotufo e André Smarra começaram uma série de debates sobre meio ambiente e alimentação. O grupo visitou alguns produtores orgânicos da Associação de Agricultores Biológicos do Rio de Janeiro (ABIO) e o projeto de realizar uma feira orgânica no bairro foi ganhando forma.
O Coletivo Segura passou a atuar na busca do espaço e foi nessa procura que eles foram ao encontro com Marcelo Conde, presidente do Sport Club Mackenzie, que disponibilizou o clube para que a feira fosse realizada. Outros grupos entraram para somar ao projeto, o Leão Etíope do Méier, que já atua no bairro com a produção de eventos culturais de graça na praça Agripino Grieco e a Rede Méier+, que consiste em uma plataforma de construção coletiva do bairro.
Sobre a feira orgânica
O Rio de Janeiro já conta com um circuito de feiras orgânicas, todas na rua e existem regras para fomentar e proteger o pequeno produtor, que trabalha o cultivo de sua produção sem a utilização dos chamados defensivos, que são os venenos conhecidos como pesticidas que tanto mal fazem ao agricultor e a nós consumidores.
A escolha do Méier para fazer a feira
Um dos idealizadores do projeto, Tiago de Mello, do coletivo Segura, explica:
Dentre outras razões ajudei no projeto, porque Maria Flor, minha filha, está com 04 meses e eu gostaria que a alimentação dela pudesse ser a mais saudável possível. Quanto ao sentimento coletivo dos moradores do Méier, tenho uma visão de que essa movimentação é o grito social de se afirmar como população consciente que não engole a ideia de ser taxado como um bairro suburbano, onde as pessoas não tem pensamento crítico aceitando a ideia de conviver com o consumo somente de alimentos com agrotóxicos.
Os realizadores do projeto já tem planos para viabilizar a Feira Orgânica na rua. Mas, por enquanto, veja abaixo as datas das primeiras feiras orgânicas do Méier: