O alto índice de açúcar no sangue afeta a retina, o que aumenta o risco de redução da capacidade visual, mas a consulta ao oftalmologista detecta e controla o problema, melhorando a qualidade de vida
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), 12.054.827 é o número de diabéticos no país. Para conscientizar a população sobre prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dessa condição, é realizada a campanha global Novembro Azul, sendo o dia 14/11 o Dia Mundial do Diabetes.
Esse problema de saúde resulta da deficiência de produção pelo pâncreas da insulina ou quando o organismo não consegue utilizar esse hormônio de forma adequada, o que impede o controle dos níveis de glicose (açúcar) nas células; levando, sem tratamento, a complicações em diferentes órgãos, principalmente vasos sanguíneos e sistema nervoso.
O diabetes pode reduzir ainda a capacidade visual, ao atacar a retina, onde são geradas as imagens que vemos. É o que os oftalmologistas chamam de retinopatia diabética, a maior causa de cegueira em pacientes em idade laboral, de acordo com o documento “As condições de saúde ocular no Brasil”, do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO).
Assim, o Novembro Azul é uma oportunidade para saber como está a saúde ocular, especialmente em um cenário de aumento do número de casos de diabetes tipo 2 no mundo, o prevalente em adultos de todas as faixas etárias (90% dos casos). Geralmente ele é relacionado à resistência à insulina, como consequência do excesso de peso, vida sedentária e outros hábitos nocivos, acentuados na pandemia da Covid-19. Muitos indivíduos nem sabem que sofrem desse mal e já podem ter sequelas, como alguma perda de visão por retinopatia diabética, que pode se desenvolver sem sintomas em fase inicial. Daí a importância da consulta periódica ao oftalmologista.
Na retinopatia diabética, a pessoa pode se queixar de estar vendo “moscas volantes” (manchas em forma de filamentos, círculos ou teias, produtos do vítreo, a substância gelatinosa e viscosa que fica entre o cristalino, a lente do olho, e a retina), de visão turva, dificuldade de enxergar à noite e que as cores parecem borradas.
Essa condição é responsável por 4,8% dos 37 milhões de casos de cegueira devido a doenças oculares em todo o mundo (1,8 milhão de pessoas) e, ainda segundo o CBO, depois de 15 anos diabético, cerca de 2% dos indivíduos ficam cegos e 10% terão perda visual grave. Acima de 20 anos de diagnóstico de diabetes, estima-se que mais de 75% dos pacientes têm alguma forma de retinopatia diabética.
No entanto, o diagnóstico e o tratamento precoces na consulta ao oftalmologista podem diminuir o risco de deterioração da visão na maioria dos casos de retinopatia diabética. Isso se torna ainda mais relevante porque a capacidade visual perdida em decorrência da condição não pode ser restaurada.
“A retinopatia diabética apresenta direta relação com a gravidade da doença de base e a melhor forma de prevenir é controlar a glicemia (concentração de glicose no sangue). Ou seja, quanto mais baixo os níveis de glicose, menor o risco de surgimento e progressão da retinopatia. Casos leves e iniciais podem até ser revertidos”, diz o oftalmologista Leonardo M. Machado, da clínica EyeCenter (do grupo Opty), com doutorado pela Universidade Federal de São Paulo – Escola Paulista de Medicina (Unifesp) e especialista em retina e vítreo
O diagnóstico de retinopatia diabética é realizado em consultório de oftalmologia. O controle da retinopatia diabética pode ser com medicamentos e cirurgias. O tratamento da retinopatia dependerá de cada situação, explica o doutor Machado.
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