No passado, mais precisamente no século XVIII, o nosso querido bairro não era da forma como vemos hoje, repleto de comércios, prédios e serviços. Neste período, o Méier era uma grande fazenda de cana de açúcar.
Os donos da fazenda eram os jesuítas, mas depois de um desentendimento com a Coroa Portuguesa, foram expulsos do Rio de Janeiro.
Após a saída dos jesuítas, no ano de 1760, essa grande fazenda foi dividida em três partes: Engenho Novo, Cachambi e São Cristóvão.
Após muitos anos, em 1884, Dom Pedro II resolveu presentear um amigo com parte destas terras. Já sabe o nome desse amigo? Sim, as terras foram doadas para Augusto Duque Estrada Meyer.
Ele era filho de Miguel João Meyer, um dos homens mais ricos da cidade e também conhecido como “camarista Meyer”, porque tinha livre acesso ao palácio imperial.
Exatamente por essa razão, nosso bairro ganhou o nome de ‘Meyer’, mas com o passar dos anos os moradores ‘aportuguesaram’ para Méier.
Em 13 de maio de 1889 (aniversário do Méier), foi inaugurada a ‘Parada do Meyer’.
Devido a criação desta estação de trem, houve um grande desenvolvimento na região e, a partir da década de 50, aconteceu uma verdadeira explosão demográfica e comercial em nosso querido bairro.
Com informações de O Rio de Antigamente e Wikipedia
Foto meramente ilustrativa do Arquivo Nacional / Código: PH.0.FOT.590/273.