Sabe aquele velho ditado “comprar gato por lebre? Pois é, vivenciamos este fato a todo instante e não tomamos consciência.
Em busca de melhor forma física, alimentação mais saudável ou até mesmo devido à alguma doença, a aquisição de alimentos diet, light e integrais aumenta a cada dia. Muitos desses alimentos chegam a custar mais do que o dobro em relação as suas versões “normais”. Mas será que eles realmente são mais saudáveis?
Infelizmente a resposta é não. Isso não indica que todos os alimentos comercializados com essa proposta não são de boa qualidade, mas sim, que devemos tentar conhecer o que estamos comprando, ou ainda melhor, evitar consumir alimentos industrializados.
Para se ter uma ideia, encontramos por aí biscoitos e cereais integrais, onde os ingredientes que são apresentados, em primeiro lugar na lista são: farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico (FARINHA DE TRIGO REFINADA! BRANCA! COMUM!) e açúcar, ou seja, indicando que esses são os componentes encontrados em maior concentração nestes alimentos. Seria realmente isso que você gostaria de estar comprando?
Outro exemplo bem pertinente são produtos sem glúten e sem lactose, porém repletos de açúcar e gordura. Isto é ser saudável?
Já imaginou que o alimento diet que você comprou justamente por não conter açúcar pode ter outro carboidrato bem parecido, podendo elevar sua glicose sanguínea da mesma maneira? E aquele outro que você achou maravilhoso porque é light, sabia que mesmo possuindo menor valor calórico ele pode não ser tão saudável assim? Ah, o embutido delicioso de rechear o sanduíche que possui pouquíssimas calorias pode acabar “recheando” o seu corpo de sal e de substâncias péssimas que, em longo prazo, podem provocar câncer e doenças neurológicas.
Não se deixe levar pelo que o produto aparenta ser, mas sim, pelo que realmente ele é! O intuito não é criar um terrorismo alimentar ou instituir regras, mas estimular maior conscientização alimentar.