Muito se discute sobre o impacto da obsessão pelo corpo perfeito na nossa saúde e bem estar. Aliás, a estética já se tornou o verbo da moda há muito tempo, todavia, o que realmente significa tal palavra? E mais, será que conseguimos lidar com tamanha ansiedade e pensamentos narcísicos em busca do sonhado corpo atlético? Bem, uma coisa é certa: boa saúde e excesso de vaidade andam em total contramão!
A estética é algo além da beleza propriamente dita, ela está associada a comportamentos saudáveis, como boa higiene, prática regular de exercícios físicos, alimentação balanceada, prevenção médica e odontológica, somando-se a intervenção psicológica.
A explicação para esse conceito está no fato, de que nada adianta obter uma ótima condição corporal externa, porém, se analisarmos o interior (funcionamento dos órgãos e aparato psicomotor) encontrarmos desordens no fígado, rins, pâncreas e até no sistema nervoso e mental.
Pela minha experiência como educador físico, observo que é dificílimo encontrar um aluno que vise um corpo torneado abdicando do sofrimento por estar acima do peso ou pouco musculoso. Daí pode surgir o interesse por artifícios maliciosos a saúde como os esteroides anabolizantes, remédios à base de anfetamina e uso inadequado de suplementos alimentares.
A batalha diária, além de desmedida na busca por beleza (padrão socialmente aceito) cria um falso sentimento de confiança, pois no momento em que todo o forte corpo adquirido for embora, a tristeza e a baixa autoestima tendem a voltar. Ou seja, precisamos aceitar o que verdadeiramente somos, procurando melhorar nossa aptidão física sabiamente, dentro do nosso ritmo biológico.
VIVA BEM, NA REAL CONCEPÇÃO DA ESTÉTICA.