No último post falei sobre os novos caminhos da moda e a necessidade urgente que o mercado está enfrentando de repensar as formas de consumo.
Hoje retomo o tema, para fechar com algumas dicas de como exercer a compra consciente ou repensar a forma de aquisição da roupa e a relação com a moda.
Os brechós sempre foram ótimos locais para adquirir peças incríveis a baixo custo. Quanto mais se garimpa, maior a possibilidade de dar de cara com um achado, uma daquelas peças de valor inestimável mas que por algum motivo foram parar ali, na medida do seu bolso.
Existem algumas opções de ótimos brechós pela cidade e todas você pode encontrar no livro “Guia de Brechós do Rio de Janeiro”, que traz uma lista dos melhores endereços da cidade.
Outra forma ótima de adquirir peças a baixo custo são os bazares, que muitas vezes oferecem produtos novos a preços bem mais em conta do que as lojas ou até mesmo a oportunidade da troca de peças entre as participantes. (Fica ligado na Agenda Cultural do Zona Norte Etc que sempre mostramos essas dicas!)
Mas existe uma outra questão que vai além do fato de comprar peças mais baratas ou reaproveitadas. A necessidade de comprá-las. Será que realmente precisamos de tudo o que
está no nosso armário? Há um tempo atrás assisti à um vídeo da vlogger Jout Jout em que ela
fala sua experiência com a leitura do livro “A Mágica da Arrumação”, de Marie Kondo.
No livro Marie foca na questão da arrumação, mas com um propósito: como você se relaciona com a sua roupa? Qual é a energia que ela emana? Veja abaixo.
E é esse pensamento de relação com as roupas que o movimento Roupa Livre
(http://www.roupalivre.com.br/) se propõe. O pensamento do projeto é de que roupas novas
não são necessárias, mas sim um novo olhar sobre elas.
Partindo desse princípio, eles se propõem a reconstruir e recriar roupas, promovendo oficinas e encontros para discutir as ações.
E depois de arrumar o armário e fazer a energia correr, que tal doar as peças? Uma ótima ideia
é a The Street Store, que cria uma verdadeira loja para os moradores de rua. O projeto é livre e qualquer um, no mundo inteiro, pode reproduzir a ideia. Basta seguir alguns requisitos e
entrar em contato com a sede para validar o evento.
Gostou das dicas?
Foto: Editorial do Zona Norte Etc fotografado com peças do Brechó Arte 21, na Tijuca