Muito se tem discutido no mundo da medicina e psicologia desportiva sobre o quanto as emoções e sentimentos podem influenciar o comportamento humano, no âmbito social, profissional e pessoal. A sociedade se encontra, cada vez mais, com níveis elevados de estresse, ansiedade e esgotamento mental. Felizmente, há uma saída para lidarmos com esses problemas de uma melhor forma, dando uma injeção de ânimo em nossa saúde!
Quando estamos passando por momentos difíceis, como a depressão, muitas informações são processadas pelo nosso cérebro com certa dificuldade. A cognição (articulação de pensamentos e ideias) se encontra desestruturada pelo nível alto de estresse, deixando os pensamentos confusos e dispersos. A memória também cai de produção e a linguagem fica debilitada, como no caso da pessoa depressiva não conseguir associar sua fala ao que realmente sente. Perde-se o sentido de viver!
Segundo o médico Drauzio Varella
Depressão é a tristeza quando não tem fim, quadro muito diferente do entristecer passageiro ligado aos fatos da vida. É uma doença potencialmente grave que interfere com o sono, com a vontade de comer, com a vida sexual, com o trabalho, e que está associada a altos índices de mortalidade por complicações clínicas ou suicídio.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) nos informa que mais de 350 milhões de pessoas sofrem de depressão em todo o mundo, ou seja, pelo menos 5% da população. Para Drauzio Varella, “É a mais comum de todas as enfermidades psiquiátricas, acomete mais as mulheres e apresenta caráter recidivante: depois do primeiro episódio, a probabilidade de ocorrer outro é de 50%; depois do segundo, sobe para 75%; e, depois do terceiro, para pelo menos 90%”.
Com a doença já instalada algumas regiões do nosso cérebro, que antes trabalhavam em boa sintonia, liberando os hormônios adequadamente, começam a reduzir os níveis de substâncias responsáveis pela sensação de bom humor, prazer e bem estar. Assim, o indivíduo pode perder o sentido de viver, de enxergar as coisas positivas e passar a supervalorizar episódios negativos, colocando-se sempre como vítima, além de frequentes queixas em momentos que envolveriam alegria.
A partir daí, somado ao tratamento médico e psicológico, a prática regular de exercícios físicos torna-se vital na renovação da vida, propiciando a melhora da autoestima, motivação, prazer e felicidade, devido ao aumento da produção de hormônios neurotransmissores: dopamina, serotonina e endorfina. Outro fator relevante seria o aumento na capacidade cardiorrespiratória e maior tônus muscular, revigorando a energia que se encontra em baixa escala.
Recomenda-se uma rotina entre 3 a 5 vezes por semana de qualquer exercício físico, seja aeróbico (caminhada e corrida, por exemplo), seja anaeróbico (musculação e ginástica localizada) com duração de 50 minutos. Atividades suaves como alongamento, Pilates e yoga são fundamentais no processo de reabilitação, pelo auto contato, controle respiratório, consciência corporal e relaxamento de tensões musculares.
A Viva Bem ressalta a procura de um profissional de Educação Física de sua confiança para lhe ajudar a sair dessa escuridão que parece sem fim, contudo há sempre uma luz no fundo do túnel, e essa luz estará eternamente contigo. Basta você acreditar nisso com o mais profundo sentimento de amor a si mesmo!