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A interferência do ciclo menstrual nos exercícios físicos

Por Rafael Coimbra
15/12/2015
Colunas

Para começar, é preciso ressaltar que esse texto é o segundo da série “diferenças entre homens e mulheres no treinamento físico”, cujo descrevo como cada gênero se diferencia nos quesitos: capacidade cardiorrespiratória, força e resistência muscular. Agora será explicada a interferência de todas as etapas do ciclo menstrual nas diversas valências físicas e em como a variação hormonal pode influenciar num alto ou baixo rendimento do corpo.

O ciclo menstrual possui três fases de duração, de vinte e oito dias, variando para mais ou menos conforme cada pessoa. Inicia-se pela fase folicular (pré-ovulação), durante o 1º e 7º dia, representada da menstruação à introdução da fase ovulatória. Nesse período ocorre o desenvolvimento e crescimento da camada protetora que reveste o óvulo, chamada folículo – pense numa amêndoa, em que a parte externa seja o folículo e o caroço o óvulo.

Esse mecanismo acontece devido à liberação de uma substância pela hipófise (parte do cérebro pertencente ao hipotálamo) que produz o hormônio folículo estimulante (FSH), capaz de comandar o amadurecimento ovulativo, dando a forma exterior da “amêndoa”. Junto a isso, o útero também fabrica níveis graduais de estrogênio, um hormônio que favorece o começo do espessamento do endométrio (região que forra o interior do útero), preparando conforto a um futuro embrião.

Assim, destaca-se que nessa fase, desde o 1º até o 3º dia o nível de estrogênio está baixo ainda, reduzindo força muscular e capacidade cardiorrespiratória, mas a partir disso, com a elevação gradual desse hormônio, a mulher se fortifica e seus músculos tornam-se capazes de se superar em até 70%. Daí esportes de velocidade e força (100 metros rasos e musculação) são potencializados, no entanto, o rendimento de longa duração (maratona) diminui pelo baixo nível de progesterona (hormônio comparado ao androgênio, do homem).

A fase seguinte é a ovulativa, do 8º ao 14º dia, momento em que os óvulos já estão em processo final de maturação. Agora é a vez do nível de progesterona começar a subir, dando continuidade no espessamento do endométrio em larga escala. O estrogênio diminui e consequentemente reduz a força muscular, sendo o oposto da fase anterior, em que dessa vez o desempenho de esportes de longa duração aumenta. Perde-se também a coordenação motora e o equilíbrio, devido a diversas alterações hormonais, o que aumenta o risco de lesões, fato muito comum em atletas de alto rendimento.

Para encerrar, vem a fase lútea (do final da ovulação até o novo ciclo de menstruação), caracterizada pelo 14º ao 28º dia. Nessa etapa, quando ocorre a fecundação do óvulo com o espermatozoide se inicia a gestação, porém na ausência do gameta masculino, o folículo – que já liberou o óvulo nas tubas uterinas (trompas de falópio) – fica sozinho e entra num processo de decomposição. Primeiro ele fica com um tom amarelado (corpo lúteo) e grosso, se deteriorando aos poucos.

Na fase lútea, há um pico do estrogênio e o hormônio folículo estimulante é inibido, dando origem ao surgimento de outra substância liberada pela hipófise, o hormônio luteinizante, que dá entrada ao processo de deterioração do folículo. Assim, a progesterona, que antes se encontrava baixa, sofre um pico para continuar o aumento do espessamento do endométrio.

Como os níveis de estrogênio e progesterona estão altos por um longo tempo, do 14º ao 22º dia, é finalmente a hora de serem estimulados exercícios de maior força muscular, tanto quanto de resistência, quer dizer, é o tão esperado momento de sossego para a mulher! O problema é que a permanência elevada desses hormônios culmina num período delicado para as mulheres: a pré-menstruação.

Na famosa TPM, por mais que os níveis de força estejam altíssimos, algumas peculiaridades atrapalham, como irritabilidade, mudanças no humor, dores de cabeça e cólicas. Além disso, ainda são aumentadas a temperatura corporal (em média 0,7ºC – tende a durar até o fim da menstruação) e a retenção de líquidos, o que acarreta numa maior fadiga e cansaço, levando ao aparecimento de lesões. Com esse acúmulo de coisas, orienta-se cautela ao praticar qualquer tipo de atividade física.

Finalmente, aquele espessamento do endométrio, iniciado pelo hormônio estrogênio e aumentado pela progesterona, começa a ter seus vasos sanguíneos rompidos, se descamando (deteriorando), levando o sangue a sair pelo canal vaginal. Dá-se origem ao recomeço do ciclo menstrual.

Concluindo, em todas as etapas do ciclo menstrual, percebe-se que os níveis de força e resistência não se alteram por longos períodos, devendo a mulher se precaver em determinados momentos de seu treinamento físico e vida diária. O importante é obter informações com seu educador físico e ginecologista para melhor entendimento e correta prescrição dos exercícios.

Na continuação dessa série, a Viva Bem vai explicar como realizar exercícios físicos com certos cuidados e o que é indicado em uma das épocas mais fascinantes de nossas vidas: a gestação.

VIVA BEM NO PERÍODO MENSTRUAL

 

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